Inteligência emocional é uma importante habilidade de liderança no local de trabalho. O líder que é emocionalmente inteligente é capaz de abrir novas linhas de comunicação, criar compreensão e ajudar a alcançar objetivos comuns. Aprender a ter empatia com seus funcionários e colegas de trabalho e manter a calma pode ajudá-lo a lidar com os conflitos antes que eles aumentem.

Embora muitas vezes sejamos advertidos a “deixar as emoções de fora”, ser capaz de se colocar no lugar de outra pessoa é uma característica de um líder emocionalmente inteligente e bom colega de trabalho.

Você provavelmente já sabe que a empatia é uma coisa boa. Pode abrir novas linhas de comunicação, criar compreensão e ajudar todos a alcançar objetivos comuns. Isso não significa que seja sempre fácil – às vezes sua paciência se esgota, você pode sentir sua frustração aumentando, e é extremamente difícil continuar a ouvir seus colegas de trabalho com a mente aberta.

Mas quando funcionários, colegas de trabalho ou parceiros de negócios sabem que podem se abrir com você sobre seus desafios, é mais fácil resolver esses conflitos com antecedência e evitar perder sua paciência com uma explosão muito maior depois.

Há quatro perguntas que aprendi a perguntar a outras pessoas que me ajudaram a manter a calma e a chegar ao fundo de qualquer problema que possa haver com a outra pessoa.

4 perguntas que todo líder deveria fazer

1. Como esta situação está afetando você?

Não importa como seus liderados possam responder, agradeça-lhes por compartilharem seus pensamentos e os informe que você levará seu ponto de vista a sério. Incentive-os a compartilhar mais detalhes sobre o contexto ou as circunstâncias de sua frustração ou preocupação. Ouça atentamente o seu feedback para que você possa tentar juntar uma linha do tempo causal de eventos do seu próprio ponto de vista.

2. Como isso impede você de ter sucesso?

Se você se sentir irritado com um colega de trabalho durante uma situação difícil, pergunte quais barreiras estão atrapalhando. Quando as pessoas se sentem valorizadas por suas contribuições, elas também se sentirão mais à vontade para explicar – sem culpa ou raiva – o que impede que elas contribuam.

3. Qual você acha que seria o resultado ideal?

Mesmo quando uma equipe ou organização inteira está trabalhando em direção a um objetivo comum, os indivíduos também tendem a cultivar os seus próprios – e isso geralmente é bom. Um gerente pode estar de olho em uma posição de liderança mais avançada, por exemplo, enquanto um vendedor de topo pode estar tentando trabalhar para administrar uma conta enorme. Quando as tensões aumentam, reconectar-se com os objetivos separados dos indivíduos pode ajudá-lo a voltar à empatia necessária para manter todos juntos. Perguntar a seus liderados como e por que cada um deles preferiria um determinado resultado da situação em que você se encontra é uma ótima maneira de fazer isso.

4. O que você aprendeu com o último grande obstáculo que você eliminou?

Esta pergunta é uma ótima maneira de pedir a alguém para se reconectar com suas próprias habilidades de resolução de problemas.

Em vez de focar nos perigos da situação atual, você pode criar espaço para que o membro da equipe relembre um modelo para resolver o problema em questão. Sintonize suas sugestões verbais e não-verbais para que você possa ter uma ideia de como gerenciou a adversidade no passado. Dessa forma, você pode convencê-los a re-adotar o melhor desses hábitos, deixando de lado os não tão produtivos.

Os ouvintes empáticos são calmos e pacientes, especialmente quando isso é mais difícil, e evitam entrar na conversa ou impor suas próprias suposições.

É preciso um esforço real para não deixar que seus próprios sentimentos negativos o dominem no processo, mas às vezes a melhor estratégia é a mais simples: basta fazer uma pergunta.

*Faisal Hoque é o fundador da Shadoka, que possibilita aspirações para liderar, inovar e transformar com seus aceleradores e soluções. Ele é o autor de “Tudo Conecta: Como Transformar e Liderar na Era da Criatividade, Inovação e Sustentabilidade” (McGraw-Hill) e outros livros. Para ler o artigo original, clique aqui.

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